quinta-feira, 12 de junho de 2014

MUDAR DE CASA E DESTRALHAR PELO CAMINHO

É uma das tarefas que tenho executado nestes últimos dias.

Enquanto vou encaixotando objectos, roupas e afins, vou também fazendo uma selecção de tudo aquilo que não uso e que não se justifica continuar a guardar.

Esta opção tem muito a ver com o facto de não gostar de acumular "tralha", e também, porque sei que fazer esta tarefa regularmente vai permitir-me demorar menos tempo em tarefas domésticas, menos tempo a procurar objectos e vai ainda permitir-me ter maior liberdade visual, o que contribui muito para a minha paz de espírito.

No entanto, confesso que nem sempre esta desapego é fácil. Hoje por exemplo, estive a empacotar livros. E no meio de tanto livro, descobri alguns que nunca cheguei a terminar de ler (basicamente porque não me interessaram), outros que são da minha adolescência e que acredito que não os voltarei a ler. E a pergunta foi: Para quê continuar a guardar isto?
Foi difícil, alguns porque até foram oferecidos por amigos importantes, mas sinceramente, não vou deixar de ser amiga dessas pessoas porque me desfiz de livros que me ofereceram, pois não?

Há quem goste de guardar todos os seus livros, não tenho nada contra, mas eu não sinto essa necessidade. Pelo menos com todos os livros. Gosto muito de ler, mas ter muitos ou poucos livros, não significa que leia mais ou menos.

Dito isto, quatro livros foram dados de bom grado a uma amiga e tenho uma caixa com outros tantos para dar a quem os quiser. Desta forma destralho e alguém fará uso de algo que para mim já não tinha utilidade.

Mudar de casa também tem esta vantagem, sou mesmo obrigada a olhar com olhos de ver para tudo o que tenho e a seleccionar o que quero que continue a fazer parte da minha vida ou não.
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